O FC Porto entrou bem na Taça da Liga, ao vencer o Paços de Ferreira por
2-1. Num jogo entre o primeiro e último classificado da Liga, as
diferenças estiveram longe de ser abismais. E tanto assim foi, que Vítor
Pereira teve de lançar João Moutinho e, mais tarde, Hulk, para que o
dragão resolvesse um problema bicudo.
Acabou por ser o inevitável Hulk a decidir o jogo, ao
sofrer e marcar uma grande penalidade, 12 minutos depois de ter entrado
em campo, assegurando a vitória aos campeões nacionais, quando Vítor
Pereira já tinha lançado mais artilharia pesada, com Moutinho a
substituir o apagado Varela.
Houve quase dois
jogos num: numa fase inicial muito equilibrado, com oportunidades e
golos para as duas equipas. Primeiro Rodríguez, em vistoso remate em
arco, depois William, em recarga a defesa incompleta de Bracalli. E só
tinham sido precisos 16’. Houve mais FC Porto, com Rodríguez a semear
perigo, mas sem colher frutos, enquanto o Paços se mostrava em
contra-ataques, quase sempre com Melgarejo no centro das operações - o
paraguaio foi perdulário na finalização.
O FC
Porto podia ter marcado mais golos frente adversário empenhado, mas o
guarda-redes Cásio teve quatro grandes defesas, quando o cerco portista
apertava mais, até se tornar asfixiante. E foi então que Hulk resolveu
tudo.
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