domingo, 30 de outubro de 2011

Revolta de Moutinho


  João... mortinho pelo onze. É esta a sensação que o médio internacional português está a transmitir, desde que foi remetido para o banco de suplentes por Vítor Pereira. Mas a atitude revoltosa de Moutinho é praticamente uma iniciativa interior, quase própria, com repercussões, essas sim, exteriores e que têm beneficiado muito a equipa. A sua entrada no desafio com o P. Ferreira, anteontem, confirmou isso mesmo e coloca-o na “pole position” para recuperar a titularidade frente ao Apoel.
  O médio, de 25 anos, sentou-se no banco de suplentes nas duas últimas partidas, depois do próprio ter admitido publicamente que não estava a passar por uma boa fase. Sem que se vislumbrassem quaisquer laivos de amuo, João Moutinho passou ao lote de segundas opções técnicas e das duas vezes em que foi chamado a entrar em campo respondeu com serviço de categoria superior. Em 63 minutos, repartidos entre os jogos com o Nacional e o P. Ferreira, marcou um golo, fez duas assistências e recuperou uma bola que viria a terminar poucos segundos depois no fundo da baliza adversária, no caso, o lance do 2-0 sobre os castores, finalizado por Kléber.

sábado, 29 de outubro de 2011

FC Porto vence Paços em jogo com antes e pós Moutinho


  O FC Porto venceu o Paços de Ferreira por 3x0 e manteve a liderança na Liga Zon Sagres, colocando pressão no Benfica, que recebe o Olhanense este sábado. 

  Na conquista da terceira vitória consecutiva para o campeonato, a história do jogo ficou vincadamente marcada com um antes e pós João Moutinho. Na primeira parte, com o médio no banco de suplentes, a equipa esteve longe de deslumbrar, mas na segunda, juntamente com James Rodríguez, a história foi diferente e a qualidade de jogo dos campeões nacionais aumentou bastante. 

  No primeiro tempo, a equipa treinada por Vítor Pereira, treinador que manteve exactamente o mesmo 11 que começou a última partida com o Nacional da Madeira, voltou a mostrar-se lenta, sem ideias e, por isso, previsível para um Paços de Ferreira que, aproveitando a passividade do adversário, esteve bastante organizado no Estádio do Dragão, apesar de atacar pouco. 

  Os azuis e brancos apresentaram pouco jogo colectivo, mas as unidades em campo também não mostraram capacidade para desequilibrar nas acções individuais. Hulk foi o caso mais flagrante da desinspiração portista e sinal disso foi o facto de ter sido substituído, antes do final do primeiro quarto-de-hora da segunda parte, por James Rodríguez.

  Ao contrário de Hulk, Álvaro Pereira esteve bem melhor que nos últimos jogos e começou nele a jogada do golo que fez os dragões suspirarem de alívio antes do intervalo.

  No primeiro minuto de compensação, o lateral-esquerdo deu velocidade ao corredor esquerdo e, numa atrapalhação da defesa pacense, Luisinho rematou contra Melgarejo, com o paraguaio, que recebeu a notícia da chamada à selecção esta sexta-feira, a colocar a bola dentro da baliza do Paços de Ferreira, destruindo a muralha defensiva da equipa orientada por Luís Miguel.

  Na segunda parte, o jogo tomou, definitivamente, outro rumo. Vítor Pereira deixou Defour no balneário e fez entrar João Moutinho. O médio internacional português voltou às boas exibições e os azuis e brancos melhoraram, e de que maneira, a qualidade de jogo.

  Sempre muito interventivo, Moutinho deu velocidade à partida, jogou e fez jogar os companheiros, com exemplo disso a ser a jogada do segundo golo, que acabou com o encontro. Já com as substituições todas feitas (Moutinho, Kléber e James entraram para o lugar de Defour, Walter e Hulk)os jogadores que Vítor Pereira lançou na segunda parte foram os protagonistas do lance que resultou no 2x0.

  João Moutinho iniciou a jogada, deu para James, que rematou ao poste e, na recarga, Kléber finalizou para o fundo da baliza, ampliando a vantagem dos campeões nacionais.
  
  No entanto, parecia destinado que João Moutinho não podia terminar o jogo sem marcar e foi o ex-jogador do Sporting que, após mais uma boa jogada com James, estabeleceu o resultado final de 3x0, terminando a partida sob cânticos merecidos pelos adeptos presentes no estádio.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

João Moutinho, cansado?!

  De João Moutinho sempre se disse que, com uns centímetros (e uns quilos de massa muscular) a mais, seria um fenómeno. Fosse ele um matulão e teria enorme potencial para singrar no futebol europeu. Assim, continuava a ser um excelente futebolista, mas sem dimensão internacional. Quando o melhor futebolista do planeta é um anãozinho mágico com cara de personagem de banda desenhada, fico com razões para desconfiar. E, depois, há o desempenho de Moutinho em anos e anos de carreira.
  João Filipe Iria Santos Moutinho tem 25 anos, 1,70m de altura para 61kg de peso. Jogou os 90 minutos nos últimos seis jogos da campanha portuguesa para o Euro 2012, soma 38 internacionalizações pela selecção A e conquistou nove títulos oficiais na sua carreira: uma Liga Europa, uma Liga portuguesa, três Taças de Portugal e quatro Supertaças, quase metade deles (4) depois da sua sensacional transferência do Sporting para o FC Porto, no final da época 2009-2010.

  Se quiséssemos continuar com números e estatísticas, havia muito por onde seguir, desde os quilómetros que corre em campo até à eficácia dos seus passes. Mas concentremo-nos numa coisa: João Moutinho é um dos futebolistas mais aplicados, talentosos e regulares a actuar em Portugal. OK, são três coisas. Fiquemo-nos pela última.

  Na época passada, provavelmente a melhor da história do FC Porto, Moutinho fez 27 dos 30 jogos da I Liga (com 2195 minutos jogados, foi o quarto mais utilizado da equipa), juntou-lhe mais 445 minutos na Taça de Portugal (cinco encontros), outros 155 na Taça da Liga (em três partidas), 81 na Supertaça (só um jogo) e ainda 1260 (em 17 embates) na Liga Europa. Deixando de fora os encontros particulares e os compromissos de selecção, foram 53 jogos, 4136 minutos (e mais o tempo de compensação...). Conhecendo João Moutinho, também sabemos que muito deste tempo em campo foi passado em alta rotação.

  E, de repente, eis um João Moutinho cansado, pessimista, a falhar passes e tempos de entrada à bola, a confessar que as coisas não lhe estão a sair bem... Como?! João Moutinho, o mouro de trabalho, está cansado em Outubro?! Contem-me outra.

  A má exibição do FC Porto frente ao APOEL, para a Liga dos Campeões, parece ter marcado a equipa. Alguns dias depois, no regresso à liga interna, os dragões golearam o Nacional, com muitas novidades e, novamente, pouco futebol – que os madeirenses acabem goleados perante um adversário em crise de confiança e sem rapidez de processos, só diz até onde se afundou o Nacional...

  Moutinho não alinhou neste jogo, numa rotação que, se pretendia mostrar alguma capacidade de reacção perante as críticas anteriores, pouco ou nada alterou o cenário. O FC Porto continua a não ter uma personalidade em campo. Seja porque estas coisas acontecem e depois passam ou porque o seu treinador, Vítor Pereira (constantemente dilacerado por dúvidas e hesitações sobre o modelo de jogo da sua equipa), parece ser o seu principal inimigo. A verdade é que não se percebe bem o que cada jogador tem de fazer em campo e a consequência mais evidente é a lentidão nas transições atacantes e uma notável falta de criatividade e fulgor, numa equipa recheada de talentos.

  É muito tarde para o FC Porto exibir tais fragilidades, mais próprias dos jogos de pré-temporada. E é muito cedo, demasiado cedo, para João Moutinho andar cansado.


terça-feira, 25 de outubro de 2011

«João Moutinho será cada vez mais um símbolo do clube» - Pinto da Costa

  Pinto da Costa dedicou parte do seu discurso na gala de entrega dos Dragões de Ouro a João Moutinho, destacando que o médio «já era um jogador à Porto» antes mesmo de alinhar de dragão ao peito. 
  «João Moutinho já era um jogador à Porto mesmo antes de o ser. Será um dragão de ouro à Porto e cada vez mais um símbolo do clube», afiançou o líder portista.

João Moutinho eleito atleta do ano

  O médio do FC Porto recebeu um dos prémios mais cobiçados da Gala dos Dragões de Ouro, o de Atleta do ano.
  O jogador que trocou o Sporting pelo FC Porto na época passada mostrou-se «orgulhoso» pelo prémio atribuido pelo clube da cidade do Porto.´ 
  «Estar aqui é um enorme orgulho e é a forma do FC Porto retribuir o nosso trabalho da época passada. Foi um ano brutal, onde ganhámos quase tudo», explicou João Moutinho, esta segunda-feira, à entrada da Gala no Coliseu do Porto. 
  Na época passada, o FC Porto conquistou a Supertaça, I Liga, Taça de Portugal e Liga Europa e Moutinho foi um dos intervenientes na máquina portista. 
  «Agora temos de continuar a trabalhar para conquistar ainda mais coisas. Nota-se a união e hoje vamos encher o Coliseu. Esta união depois nota-se dentro do campo, vamos mostrar já isso no próximo jogo», revelou.
in Sapo

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

No meio da tempestade, veio a bonança

  O FC Porto venceu este domingo o Nacional da Madeira, por 5-0, no Dragão, em jogo da oitava jornada da Liga. A goleada do FC Porto foi acompanha de uma forte chuva no Dragão, naquela que foi uma das melhores exibições da época para a equipa portista.
  Vitor Pereira, treinador dos dragões, revolucinou o onze portista, deixando Guarín, Moutinho, James, Otamendi e Kléber no banco de suplentes. Mangala, Belluschi, Varela, Defour e Walter foram titulares e foram estes dois últimos a construir o primeiro golo do FC Porto, aos 24 minutos: Walter tocou de calcanhar para Defour, que disparou forte para o 1-0.
  Walter ampliou a vantagem ainda antes do intervalo, na sequência de um canto, num lance onde surge em fora-de-jogo. Já no segundo tempo, Sapunaru aproveitou uma defesa incompleta de Marcelo, após livre de Belluschi, para fazer o terceiro golo.
  Já com a partida resolvida, Vitor Pereira lançou Guarín, Moutinho e Kléber em campo e foram os três jogadores a construírem o quarto golo do FC Porto, apontado por Kléber, aos 90 minutos. Guarín lançou Moutinho, que assistiu o brasileiro para uma finalização fácil.
  Já no último lance da partida, Hulk, após passe de Moutinho, fez um belíssimo chapéu a Marcelo, fixando o resultado final em 5-0. A vitória permite à equipa do FC Porto regressar ao primeiro lugar da Liga, com 20 pontos, tantos quanto o Benfica.


domingo, 23 de outubro de 2011

«Moutinho é exigente consigo próprio, tal como eu» - Vítor Pereira

  João Moutinho reconheceu, após o jogo da Champions a meio da semana, que não está num momento favorável e que a equipa também não está a funcionar como deseja.
  Ideia que não só não merece o reparo de Vítor Pereira, como serve apenas para confirmar o forte carácter do médio portista, e a sua elevada exigência para consigo próprio. Um traço que partilha com o treinador, segundo defende o antigo adjunto de André Villas Boas.
  «O João manifestou aquilo que sente e, se isso é genuíno, tenho de respeitar. Ele é exigente com ele próprio, tal como eu, e normalmente este tipo de pessoa tem capacidade para fazer essa reflexão, que só vem atestar o grande carácter que ele tem, sentindo que pode e quer render mais. Admiti-lo publicamente atesta a qualidade humana, a personalidade do Moutinho», observou o técnico, na conferência de antevisão ao jogo com o Nacional da Madeira.

sábado, 22 de outubro de 2011

João Moutinho e Cesc Fàbregas

  Numa primeira análise, julgo poder afirmar com absoluta certeza que estaremos na presença de dois jogadores de enorme categoria, quer do ponto de vista técnico ou tático, quer mesmo por aquilo que ambos representam, ou representaram nos clubes por onde passaram, mesmo que possam haver aqui algumas diferenças de pormenor nas suas já longas carreiras futebolísticas.
  Como sabemos também, enquanto João Moutinho brotou ou evoluiu da Academia do SCP, passando depois para titular indiscutível do seu clube de origem, já Cesc Fàbregas, depois de ser formado na Academia do Barcelona, transitou ainda muito novo para o Arsenal de Londres, onde depois de um período de adaptação ao futebol inglês, sempre problemático para quem não esteja muito enquadrado com a forma típica de se encarar o jogo em Inglaterra, permaneceu durante vários anos também como titular indiscutível do Arsenal.
  Paralelamente a todos estes considerandos há ainda a acrescentar que ambos, num determinado período das suas carreiras, em termos de seleções nacionais, tiverem caminhos um pouco distantes um do outro, mas que mesmo assim não estarão muito distantes das suas performances do ponto de vista de presenças nas duas seleções, pois, quer Moutinho como Fàbregas, só agora estão a ser mais utilizados regularmente nas seleções dos seus países.
  Nestas circunstâncias, só há aqui na minha ótica de observador atento a estas coisas do futebol, um ponto ou pormenor absoluto e de união, em que os dois têm tudo em comum, refiro-me concretamente ao facto de ambos nos seus anteriores clubes, por razões que poderão ter a ver com formas de gestão ou orientação dos seus anteriores clubes, raramente tinham oportunidades de conquistar títulos, e assim dar azo ao prazer de encher não só os seus egos, como também preencherem as suas salas de troféus para memória futura dos seus entes queridos, admiradores e para a própria história do desporto mundial em termos de estatísticas de títulos conquistados.
  Atente-se para o fato de que, enquanto Fàbregas em oito dias ganhou tanto no Barça como em oito épocas no Arsenal, ao conquistar a Supertaça Espanhola e a Supertaça Europeia, Moutinho no Porto vai no mesmo caminho, tendo mesmo ultrapassado o espanhol neste capítulo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Inter prepara ofensiva por Moutinho

  O Inter Milão poderá tentar a contratação de João Moutinho na reabertura do mercado de transferências, em Janeiro. 
  De acordo com o site italiano Tuttomercato, o emblema milanês tem acompanhado com atenção as exibições do internacional português, pelo qual deverá apresentar uma proposta formal na janela de Inverno.
  A mesma fonte dá conta de que João Moutinho dificilmente deixará os dragões ainda esta época, apontando desde já para nova ofensiva dos nerazzurri no próximo defeso. 
  O médio, de 25 anos, tem contrato com o FC Porto até 2015 e uma cláusula de rescisão fixada em 40 milhões de euros.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Moutinho: «As coisas não estão a correr bem»

  João Moutinho, médio do FC Porto, era um dos rostos da desilusão azul e branca após o inesperado empate caseiro frente aos cipriotas do Apoel (1-1), em jogo a contar para a 3.ª jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.
  "Tínhamos de mostrar dentro de campo que éramos melhores, mas não fizemos as coisas da melhor maneira para sairmos daqui com a vitória e dar um passo em frente na competição", começou por dizer o médio, afirmando ainda que a equipa cipriota foi feliz.
  "Faltou-nos intensidade. O Apoel é uma equipa matreira e foi eficaz, coisa que nós não fomos. Agora vamos levantar a cabeça e pensar no jogo que temos para o campeonato, para depois voltarmos a pensar nesta competição."
  O médio considera ainda já teve melhores dias e que, de momento, as coisas não lhe correm da melhor maneira.
  "Não tenho estado ao meu melhor nível. As coisas não me correm bem... nem a mim nem à equipa, mas não podemos pensar individualmente. Não estamos a conseguir concretizar e o empate reflete isso", sentenciou.

sábado, 15 de outubro de 2011

Hulk, Moutinho, Otamendi e Álvaro Pereira de fora

  Vitor Pereira revolucionou a convocatória do FC Porto para a deslocação ao terreno do Pêro Pinheiro. Helton, Álvaro Pereira, Guarín, João Moutinho, Hulk e Otamendi ficam fora dos convocados, enquanto Juan Iturbe, Alex Sandro e Kadú se estreiam nos convocados, sendo que os dois primeiros deverão mesmo ser titulares.
  Sapunaru, Maicon e Varela estão de regresso às escolhas do técnico portista, enquanto Kléber continua a trabalhar de forma condicionada. Guarín não se treinou com o restante plantel e para tratar de assuntos pessoais, autorizado pelo clube.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

João Moutinho: «Temos de melhorar alguns aspectos»

  João Moutinho deixou o aviso: Portugal vai ter de aumentar o nível exibicional registado frente a Islândia e Dinamarca se quiser ultrapassar a Bósnia no playoff de acesso ao Euro'2012. O médio do FC Porto atribuiu "50 por cento" de favoritismo para os dois lados mas pediu uma Seleção Nacional mais consistente.
  "Temos de melhorar alguns aspectos dos dois últimos jogos", disse numa ação da Adidas. Moutinho comentou ainda o facto de Portugal disputar a 2.ª mão em casa, que considera ser uma ligeira vantagem, embora sem proporções decisivas.
  "O factor casa pode ser favorável, é sempre bom jogar com o apoio dos adeptos, mas sabemos que nada se resolve apenas numa partida", explicou.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Moutinho: «Temos de dividir a culpa por todos»

  No final do encontro frente à Dinamarca, o médio João Moutinho lamentou a derrota da Seleção Nacional.
  "Temos de dividir a culpa por todos. Tem de haver solidariedade. Respeito as palavras de Paulo Bento mas a culpa pela derrota é de todos", afirmou o jogador do FC Porto.
  "Temos que ver o que correu mal, pois começámos muito mal o jogo e temos a consciência de que, sobretudo nessa fase, não fizemos as coisas como devíamos ter feito", prosseguiu Moutinho.
  "A seleção tem qualidade para estar no Euro'2012 e vai provar isso nos próximos dois jogos. É um desfecho muito penalizador, tendo em conta tudo o que havíamos feito nos últimos cinco jogos", concluiu.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Deco: João Moutinho é um jogador impressionante

  Deco diz que João Moutinho "é um jogador impressionante" que "defende e ataca sempre a um nível elevado". Em entrevista ao jornal O Jogo, o ex-internacional da Seleção Portuguesa elogia o médio sublinhando que "tem estado muito bem no FC Porto e na Seleção".
  "Gosto muito do João Moutinho", confessa o luso-brasileiro, frisando que "dá muita dinâmica ao jogo e posiciona-se bem". "Via-o no Sporting e já gostava dele", diz ainda o atual jogador do Fluminense.
  Deco aponta que a Seleção das quinas "continua a ter grandes jogadores como o Cristiano Ronaldo, o Nani e o João Moutinho, e tem uma boa defesa, mas o coletivo é que tem sido muito forte", conclui.

sábado, 8 de outubro de 2011

Portugal mais perto do Europeu

  A Selecção Nacional venceu a primeira final rumo à fase final do Euro-2012. Portugal venceu a Islândia por 5-3, numa partida com bons golos, emoção, boa resposta da selecção nórdica e a aposta acertada de Paulo Bento em Eliseu, que esteve em destaque a assistir e a marcar.
  Portugal não entrou bem na partida, os jogadores revelaram alguma desconcentração e os islandeses foram os primeiros a criar uma situação perigosa, mas Rui Patrício evitou o pior.
  A resposta portuguesa surgiu aos 13 minutos. Eliseu, uma das estreias no «onze», assistiu Nani e o extremo cabeceou em rotação com sucesso. Aos 21 minutos novo golo de Portugal. Nani aproveitou um mau atraso e bateu o guarda-redes contrário.
  Em cima do intervalo Portugal chegou ao terceiro, Bruno Alves cruzou e Hélder Postiga desviou com sucesso.
  Na etapa complementar, a Selecção Nacional entrou melhor e podia ter marcado logo nos instantes iniciais, com Cristiano Ronaldo a rematar à barra. Só que depois surgiu a resposta da Islândia, que aproveitou as debilidades no eixo defensivo português que não contou com Pepe e Ricardo Carvalho.
  Aos 48 minutos, Bruno Alves não cortou a bola e Jonasson, na área, reduziu. Aos 69 minutos, Jonsson voltou a ganhar nas alturas e passar para Jonasson, que de calcanhar, reduziu para 3-2. De repente a Islândia estava a colocar a pressão em Portugal.
  Só que João Moutinho, aos 81 minutos, descansou as hostes portuguesas. Eliseu, segunda assistência, cruzou para o médio português rematar para o fundo das redes.
  Depois, aos 88 minutos, para culminar a boa exibição de Eliseu, o polivalente jogador apontou um grande golo. A defesa da Islândia afastou a bola para a entrada da área, onde o jogador português aplicou um forte remate.
  No entanto, em cima do intervalo, o árbitro apontou uma grande penalidade contra Portugal, com Sigurdsson a apontar com sucesso o castigo máximo.
  Com este resultado Portugal precisa de um ponto na Dinamarca ou então fica dependente da Suécia, não pode vencer, para ser o segundo melhor classificado da fase de qualificação.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Moutinho: «Gostamos desta pressão de vencer»

  João Moutinho diz que a Selecção Nacional está focada na Islândia e pronta para não falhar na recta final da qualificação para o Euro 2012. O médio fala de uma «fase boa» da equipa. Evitou de resto falar de Ricardo Carvalho e disse desconhecer a situação de Danny.
  «Estamos focados nestes jogos, principalmente no primeiro, que é o mais importante. Vamos fazer tudo para vencer, temos treinado e trabalhado para isso», respondendo depois de forma afirmativa quando lhe perguntam se a equipa está tranquila: «Já tivemos fases piores, muito piores. Quando o mister Paulo bento pegou na equipa estávamos numa situação extremamente difícil, agora estamos com uma pressão boa, que é a que nós gostamos, a de ter que vencer, e felizmente temos conseguido.»
  O jogador portista desvalorizou de resto as muitas ausências na selecção: «Os jogadores que cá estão têm valor para estar e jogar, os que não estão não podemos contar com eles. A equipa estará ao seu melhor nível para lutar pela vitória. Todos temos mérito e qualidade para estar aqui. Quem jogar vai dar o seu melhor, todos jogam em grandes equipas que têm os seus objectivos e pressão, pelo que estão habituados e vão corresponder às expectativas.»
  Questionado sobre Ricardo Carvalho, suspenso depois de abandonar o último estágio mas que se mostrou disponível para voltar, Moutinho diz que não é assunto seu: «Esse é um tema para a Federação. É um excelente jogador, mas nós só temos que trabalhar, quem tem de opinar sobre isso é a Federação. Ele esteve, agora aconteceu o que aconteceu e é a Federação que tem que tratar desse assunto se assim o entender. Para nós é igual.»
  Quanto a Danny, que se mostrou indisponível para a selecção e foi submetido entretanto a uma pequena cirurgia, Moutinho admite que também tem pouca informação: «Não, não falei com ele, não sabemos ao certo, são tudo especulações. Nós todos esperamos que esteja tudo bem, e com certeza está.»
  Por fim, João Moutinho falou de Paulo Bento, com quem trabalhou no Sporting, e do seu relacionamento com os jogadores: «Conheço-o há vários anos e tem mantido sempre o mesmo relacionamento com toda a gente. Claro que todos não vão ficar satisfeitos porque tem que tomar decisões, isso é normal, mas todos os que estão aqui têm que estar em prol da Selecção Nacional e continuar a trabalhar, qualquer que seja a decisão do mister.»
  A estabilidade no FC Porto ajudou de resto a cimentar a aposta de Paulo Bento em Moutinho. «Felizmente tenho conseguido a confiança do treinador, é para isso que trabalho todos os dias, tanto aqui como no meu clube. Tento corresponder da melhor forma, com trabalho, e é isso que vou continuar a fazer. Todos os jogadores e equipas melhoram com as vitórias, felizmente no F C Porto tivemos uma época em cheio no ano passado, e estamos a conseguir dar continuidade às vitórias. O resto vem por acréscimo», diz o médio.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

«Conseguimos o virar de página que pretendíamos»

  Sentenciado o fim da onda de percalços, João Moutinho elogiou o «virar de página» do FC Porto na sua delicada passagem por Coimbra. Uma resposta às críticas que se acumularam com a invulgar sequência de três jogos sem vencer, suficientes para abalar um pouco a estrutura, beliscar egos, mas em nada hipotecar o desejo colectivo de um clube que devorou todas as competições em que participou na campanha transacta.
  «É uma sensação normal, a que estamos habituados desde a época passada. Infelizmente aconteceram resultados menos positivos, que não queríamos e não merecíamos, jogo do Zenit à parte», relatou o médio portista, pulmão do meio-campo e porta-voz do sentimento de retoma na casa azul-e-branca.
  «Não foi fácil mas foi um jogo revelador da nossa qualidade e supremacia. Fomos dominadores de princípio a fim e não consentimos quaisquer veleidades à Académica, por sinal uma excelente equipa que está a realizar um apreciável campeonato», observou João Moutinho, desarmando vozes contestatárias e desconfiadas do rumo da equipa na corrente temporada.
  «Saímos com a vitória que era o objectivo traçado para este jogo. Ficou mostrado que estamos na corrida, aliás sempre estivemos. O espírito de grupo é forte e passa por vencer sempre», acrescentou o internacional português, rebatendo qualquer desânimo instalado pelos empates com Feirense e Benfica para a Liga e derrota averbada na Rússia para a Liga dos Campeões.
  «Tínhamos que vencer e este foi o virar de página que pretendíamos», revelou João Moutinho, poupado de maiores correrias no último quarto de hora já com o marcador folgado e o triunfo assegurado.