O clássico que esta noite opôs o
Sporting de Domingos Paciência ao FC Porto de Vítor Pereira terminou sem
golos e com cada equipa a levar apenas um ponto no bolso, depois de um
jogo sem grandes oportunidades. A rir-se fica o Benfica que se vencer
amanhã o União de Leiria se isola no primeiro lugar da Liga.
O
Sporting até começou ligeiramente melhor, com mais posse de bola e mais
controlo do jogo, enquanto o Porto ficava mais na expectativa, na
esperança de aproveitar, em contra-ataques rápidos, os espaços criados
nas costas da defesa leonina. A partida, no entanto, tornou-se muito
mastigada no meio-campo, onde Domingos Paciência apostou no reforço
Renato Neto, que com apenas alguns dias de trabalho no grupo
verde-e-branco, foi aposta na equipa inicial.
A principal jogada
de perigo no primeiro tempo surgiu da cabeça de Anderson Polga, que na
sequência de um canto atirou com muito perigo para as redes dos dragões,
mas Helton com uma defesa extraordinária segurou o empate com que as
equipas desceram para os balneários.
Na segunda parte o jogo
abriu um pouco mais, quer pelo facto de Domingos paciência ter dado mais
criatividade ao meio-campo, colocando Matias Fernandez no lugar de
Renato Neto, quer pela liberdade de João Moutinho e Belluschi ganharam,
sem esquecer o afrouxar das malhas defensivas de ambas as equipas: com o
passar do tempo ia-se jogando mais com o coração que com a cabeça, num
jogo de parada e resposta, mas sem jogadas de perigo iminente.
A
bola surgia perto das duas áreas, mas por atabalhoação dos avançados
(Van Wolfswinkel teve noite desinspirada e Hulk foi obrigado a
desgastar-se em sprints constantes, ele que jogava sozinho na frente de
ataque dos azuis-e-brancos) ou desempenhos seguros dos dois
guarda-redes, numa se gritou golo em Alvalade – os adeptos do Porto
ainda o fizeram por uma vez, mas a jogada em que Hulk coloca a bola no
fundo das redes leoninas foi anulada por fora de jogo.
Perto do
fim, Izmailov (que regressou aos relvados, para gáudio da plateia) ainda
desperdiçou oportunidade soberana, e já com Helton batido quase cumpria
a tradição de marcar aos dragões, mas deixou que Álvaro Pereira
cortasse a bola em cima da linha.
Numa partida em que nenhuma das equipas sai satisfeita, é o Benfica quem fica mais feliz com o resultado.
in A Bola
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