O
médio português está totalmente concentrado no jogo de amanhã com a
República Checa, mas, na conferência de antevisão do jogo dos quartos de
final, encontrou tempo para eleger o melhor jogador da atualidade e
recordar duelos passados com os checos.
"A nossa equipa
está motivada e confiante. Sabemos que vamos defrontar uma equipa
extremamente forte, mas vamos fazer tudo para sair daqui com uma
vitória. Nestes jogos as probabilidades são 50/50, porque o favoritismo
tem de ser mostrado dentro de campo", afirmou o jogador do F. C. Porto,
pouco preocupado com o estado do relvado do Estádio Nacional de
Varsóvia.
"Pelo que vi, o relvado não parece estar assim tão mal,
mas a influenciar vai influenciar as duas equipas. Não nos preocupa",
garantiu João Moutinho, antes de responder a uma pergunta relacionada
com o maior protagonismo dado pela comunicação social a Cristiano
Ronaldo.
"É natural falarem mais no Cristiano Ronaldo. Afinal, é o
melhor jogador do Mundo. Mas na seleção nacional é mais um para ajudar e
o Ronaldo lida bem com isso. É um jogador extremamente completo e não
consigo apontar-lhe um ponto fraco. É um excelente líder, joga bem de
cabeça, com os dois pés e tem muita velocidade. É o melhor do Mundo, põe
todo o seu talento em prol da equipa e isso é o mais importante. O
Ronaldo e o Messi são os melhores do Mundo, mas a escolher entre os dois
escolho o Ronaldo, porque é completo em todos os sentidos", explicou
João Moutinho.
Pensar no duelo com a República Checa é recordar a
eliminação do Euro 1996, mas Moutinho prefere pensar num passado mais
feliz. "Em 1996 só tinha dez anos e não me lembro muito bem. Prefiro
recordar o Euro 2008, no qual joguei, e em que conseguimos eliminar a
República Checa. De qualquer forma, tudo isso é passado. O que conta é
amanhã".
O médio comentou, ainda, o golo não validado à Ucrânia
frente à Inglaterra, mostrando-se a "favor" das novas tecnologias na
linha de baliza. "Os árbitros tentam dar o seu melhor, mas também erram
como nós", realçou.
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