João Moutinho foi um dos melhores em campo, no embate entre Portugal e a
Espanha, na meia-final do Campeonato da Europa,
mas no final não escondeu a sua desilusão. O
médio do F.C. Porto realizou uma grande exibição, mas falhou o seu
pontapé no
desempate por grandes penalidades.
«Infelizmente,
fizemos uma excelente partida, mas não conseguimos passar à final
que era o nosso grande objetivo. Queríamos estar
na final, mas infelizmente não conseguimos», destacou na zona mista do
Dombass
Arena.
Portugal teve oportunidades para
resolver o jogo no tempo regulamentar, mas acabou por perder no
desempate
por grandes penalidades. «Foi sempre isso que
quisemos, desde o primeiro minuto,. Sabendo que a Espanha é uma grande
equipa,
que não podemos pressionar sempre, tentámos.
Criámos oportunidades, mas infelizmente não as concretizámos. Tentámos
resolver
antes dos noventa e depois antes dos 120, mas
não conseguimos», acrescentou.
A figura: João Moutinho
Baixinho monstruoso, brilhante. Inacreditável o número e a qualidade de bolas recuperadas. Soberbo no passe, na atitude, na devoção a esta causa. Fisíca e tecnicamente inesgotável, fonte de resolução de problemas, médio de eméritas virtudes. Jogo absolutamente fantástico! Não merecia ter falhado o penálti.
in Mais futebol
Força inesgotável a defender e a atacar
Não merecia tão grande infelicidade nas grandes penalidades.
Foi claramente o melhor jogador português em todo o jogo, não só a defender como a atacar. Pressionou, roubou bolas, cortou linhas de passe, conduziu as jogadas ofensivas, e fez passes para oa avançados. Encheu o campo com acções individuais ou em lances que permitiram à equipa sair a jogar. De uma energia inesgotável e impressionante. Parecia que as pilhas nunca acabavam. Inclusive, aos 114 minutos, foi importante a dobrar os centrais tapando o espaço e permitindo o corte a Fábio Coentrão. O pior estava guardado para o fim ao permitir a defesa a Casillas, nas grandes penalidades. Um momento importante na eliminatória, mas que não apaga, nem por sombras, não só o que fez ontem como em todo o Campeonato da Europa. Um dos melhores. Sai com a cotação em alta.
Super-homem também falha
Foi fantástico, o maior: nas dobras, no controlo do meio, a travar todos os espanhóis que lhe apareciam, a percorrer todos os milímetros de relva, a lançar ataques, a jogar e a fazer jogar. Em suma, foi super João, Super-homem de antologia, durante... 120 minutos. Porém, jamais vai esquecer o penálti.
in Edição de imprensa de O Jogo
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