Um golo de Kelvin, já em tempo de compensação, permitiu ao FC Porto
vencer o Benfica, por 2-1, e ficar mais perto de ser tricampeão nacional
de futebol. O jovem brasileiro foi decisivo numa reviravolta que a
certa altura parecia impossível.
A equipa de Vítor Pereira
vai para a última jornada com um ponto de vantagem e precisa de fazer em
Paços de Ferreira um resultado idêntico ao que o Benfica conseguir na
recepção ao Moreirense. E uma derrota até chegará para ser campeão se o
Benfica empatar.
O jogo no Dragão começou de forma emocionante e, logo aos 19 minutos,
Lima colocou o Benfica em vantagem, repetindo a tradição de marcar ao
FC Porto. O avançado brasileiro marcou na sequência uma lançamento de linha lateral.
Só
que a vantagem dos lisboetas durou pouco tempo. Seis minutos depois, os
portistas repuseram a igualdade, com um autogolo de Maxi Pereira, após
cruzamento de Varela. Artur ainda tentou desviar a bola, mas não
conseguiu.
Num encontro com poucas oportunidades de golo, o
Benfica impediu o FC Porto de pressionar nos minutos finais. E até foi
Cardozo a obrigar Helton a uma boa defesa, antes de James acertar no
poste da baliza de Artur, a cinco minutos do fim.
O Benfica
parecia cada vez mais perto do título, mas Kelvin (que já tinha sido
decisivo com o Sp. Braga) saiu do banco para marcar o golo da vitória no
segundo minuto de compensação. O FC Porto festejou e Jorge Jesus
ajoelhou-se, incrédulo, com a primeira derrota da época na Liga e a
perda da liderança do campeonato a uma jornada do fim.
in Público
João Moutinho
Enorme na leitura e gestão dos acontecimentos. Só ele é capaz de isolar um colega com um subtil toque calcanhar (Alex Sandro), só ele tem a visão periférica para rasgar a teia defensiva e num passe longo colocar Varela em posição VIP. Intenso, inteligente, até a ganhar bolas nas alturas (!). O Porto teve um mestre de operações competente, organizado e de coração enorme durante os 90 minutos. Moutinho tem alma de dragão.
in Mais Futebol
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