quinta-feira, 23 de maio de 2013

Moutinho e James: saiu o euromilhões

  Quando na Terça-feira disse, a O Jogo, que a saída era o cenário mais provável, James Rodrígues já sabia o  que o esperava na maddrugada seguinte. O colombiano deu maior validade às pistas do que João Moutinho, mas quando ambos entraram no piso das partidas do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, as palvras tornaram-se acessórias: os portistas estavam mesmo a caminho do Mónaco.
  No primeiro dia de férias, os jogadores resolveram os detalhes que podiam atormentar-lhe o descanso das próximas semanas e meteram-se num avião privado com o advogado da Gestifute rumo a Nice, cidade francesa a escassos quilómetros do principado.
  Para trás estava, como é óbvio, um princípio de acordo com a SAD portista que, ao que O Jogo apurou, pressupões que no Dragão estrem mais de 70 milhões de euros. É o Euromilhões para o clube, mas também para a dupla tricampeã, que obrigou Dmitry Rybolovlev a cometer mais uma excentricidade para o esforço de uma equipa que está de regresso à Ligue 1 gaulesa e que não tem sequer a presença na UEFA com que acenar aos jogadores que pretende. Apesar de o negócio não ter sido ainda oficializado por nenhuma das partes, a verdade é que o acordo está iminente, até porque James tem urgência em viajar para a Colombia, onde assistirá ao nascimento da filha, Salomé, antes de se juntar à selecção para os dois jogos da zona sul-americana de apuramento para o Mundial'2014. Importa notar que o FC Porto, que investiu um total de 27,85 milhões de euros com o médio e o extremo, é detentor da totalidade de ambos os passes, mas terá de partilhar receitas: 10% com um grupo empresarial associado a James; e 25% das mais-valias (acima dos 11 milhões de euros) com o Sporting, antigo clube de Moutinho.
  Parcelas que, ainda assim, não deixarão de transformar este negócio num encaixe brutal e que permitirá à SAD terminar e exercício com lucro desportivo e financeiro. É como sair ao Euromilhões...

in edição de imprensa de O Jogo

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