Para mal dos pecados da equipa e dos adeptos do Shakhtar, logo havia
João Moutinho de se destapar naquela cortina de frio que varre este
quadrante da Europa feito sina maldita. Mais ou menos prolongado, o
retiro do pequeno gigante teve o seu fim no Donbass Arena, com
testemunhas várias e defensoras de que não havia mal nenhum se a sua
menor inspiração se prolongasse por mais uma noite.
«São três
pontos importantes, mas não decisivos, visto que ainda há mais uma
jornada por disputar. Um jogo para manter a atitude e o nível
apresentados e assim conseguir o objectivo delineado», detém a euforia o
jogador do FC Porto, ele que reapareceu ao seu melhor nível frente aos
campeões da Ucrânia, num exemplo entre a «grande exibição da equipa».
A
avaliação do médio segue a memória de um «controlo efectivo dos
acontecimentos, frente a um adversário de qualidade e num ambiente
também adverso». «De forma prática, soubemos aproveitar os erros do
adversário para fazer dois golos», corta caminho na explicação para a
felicidade azul e branca na aventura ucraniana.
Merecer a sorte
Coimbra
é uma lição, mas o refrão já começa a ficar gasto... «É verdade que não
estivemos bem nesse desafio, o que, infelizmente, nos custou a
eliminação na Taça de Portugal, mas já tratámos de atirar isso para trás
das costas», revela, João Moutinho, a reacção que se impunha num
momento delicado. «Conversámos entre todos e sabemos o que realmente
queremos. Estamos unidos», solta, a plenos pulmões.
in A Bola
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